domingo, 31 de maio de 2009

Gatos para adoptar

Como amante dos animais que sou, principalmente de gatos, quero aproveitar este espaço para divulgar fotos destes lindos gatinhos que não têm dono. Neste momento, estão a viver temporariamente em casa da minha avó, até encontrarem um dono que goste deles e os trate bem. Se não arranjarem donos, terão de permanecer em casa dela. Mas o ideal será arranjar uma nova casa para eles, porque a minha avó não pode ficar com todos eles.






Este é o Silvestre, um gato adulto que adora brincar.










Este é o Tareco, um gato adulto muito simpático e que adora mimos.
















E estes são os nossos gatinhos bebés, dois machos.






























Se quiserem adoptar algum destes gatinhos, por favor contactem-me para o meu email music.and.romance@gmail.com.
Mesmo que não possam adoptar nenhum gatinho, podem ajudar, contribuindo com latas de comida, ração, mantas ou desparasitante em pipetas. Qualquer ajuda é necessária.
Obrigado, e já sabem, contactem para algum esclarecimento.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Regresso ás origens

Noutro dia, li um artigo numa revista que falava no regresso ás nossas origens. Não no sentido de voltarmos a ser o "homem das cavernas", mas no sentido de deixarmos de ter todos os bens materiais que temos hoje, mantendo a mesma mentalidade actual.
O artigo fez-me pensar bastante até que ponto conseguiríamos nós manter-nos assim. Como seria viver sem os pequenos luxos a que já nos habituamos como sendo "bens essenciais"? Ou talvez fazendo a pergunta de outra maneira, seriam tão essenciais assim?
Imaginem-se a viver sem computadores, televisões, jogos de video, telemóveis... E, dificultando mais a situação, imaginem-se a viver sem gel de banho, roupa, fogão, cama... Melhor, imaginem-se a viver sem dinheiro e sem tudo aquilo que o dinheiro pode comprar.
Mas e, se de facto, ficassemos sem essas "coisas"? Se voltassemos a viver o tempo em que não haviam esses pequenos luxos, mas mantendo vivas na nossa memória todas as experiências que vivemos com essas mesmas "coisas"? Se o conhecimento não fosse mais os livros, e apenas restasse aquilo que as pessoas aprenderam e guardaram na memória? Se a diversão deixasse de ser televisão e jogos de video e passasse a ser um grupo de pessoas juntas a rir ás gargalhadas? Se as conversas a longas distâncias deixassem de ser por telemóvel e as pessoas tivessem que se encontrar sempre que quisessem falar? Há aqui uma palavra que se repete: pessoas. As pessoas passariam a ser o centro de tudo, lugar esse que os objectos têm agora na nossa sociedade. E a verdade é que os objectos ocupam hoje em dia lugares que deveriam ser ocupados por pessoas. As televisões ligadas ás refeições ocupam aquilo que deveriam ser os diálogos entre família. Os telemóveis servem muitas vezes de pretexto para se dizer aquilo que não se tem coragem de dizer pessoalmente. Dizemos facilmente "preciso de um computador novo", porque a ideia de ter mais objectos significa para nós mais poder, mas é tão difícil dizermos "preciso de ti". Porque admitir que se precisa de alguém é vista como um sinal de fraqueza. Se ficassemos sem as "coisas" e tivéssemos que nos centrar nas pessoas, será que conseguiriamos? Deixaríamos nós que as pessoas ocupassem lugares na nossa vida que outrora estiveram ocupados por "coisas"?
Supondo que as respostas até aqui foram positivas. Mas seriamos felizes assim? Não sentiriamos falta de alguma "coisa"? Eu acho que sim. Das coisas básicas como um gel de banho ou roupa para vestir acho k todos precisariamos. Mas tenho a certeza de que muita gente não sentiria falta do telemóvel nem do computador. Nem da televisão, nem da maquilhagem, dos sapatos caros ou dos jogos de video. Talvez a primeira reacção de perder tudo seja assustadora, mas muitas pessoas ficariam aliviadas. Até porque, na verdade, não tinhamos perdido tudo. Tinhamos as pessoas.
Pensem bem no tempo que teríamos para dedicar ás relações familiares, amorosas, entre amigos... Aproveitar para conhecer melhor os conhecidos. E os desconhecidos... Dar oportunidade ás outras pessoas de se darem a conhecer a nós. Porque quando estamos com as pessoas de quem gostamos, sabemos que, naquele momento, não precisamos de mais nada para sermos felizes.